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Velhas Coisas Novas

Muitas coisas eu joguei fora,
outras tão encaixotadas pra serem jogadas.
Outras eu queimei,
e algumas vou enfiar no fundo do baú.

Novas coisas chegarão,
novas coisas estão chegando
novas coisas chegaram
novas coisas sempre chegam

Coisas novas serão velhas
coisas novas envelheceram
velhas coisas novas jogarei fora
coisa novas velhas pro lixo irão

E outras coisas novas chegarão
e outras coisas novas
em velhas, tornarão.
E outras coisas velhas,
novamente pro lixo irão.

Por Tiago Breve

Também de 2005

Lua enluarada

Em meio a imensidão iluminada
Q de um clarão faz aparecer
Essa pele enluarada
Q embeleza um viver

A uma escuridão de mãos dadas
Em contraste te fez
Q te faz companhia
Q te cobre em nudez

Esse efeito nos dá
Uma linda visão
Uma face tão bela
Q contempla a visão

De beleza a nobreza
De um breú a clarão
Como eclipse tu seduz
E como lua tu brilhas
Minha paixão

Por Tiago Breve

No dia das mães, falemos de amizade!

Amizade

Ah! O tempo não pode dizer
O que as pessoas vêem em você
Mas a amizade pode falar
O que sinto e não sei demonstrar

Que demonstre não só por fazer
Que seja verdade e só pra você
Que venha de encontro e não fique perdido
Que seja verdade e esteja contigo

Foi tudo tão rápido
Que nem percebi
Foi tudo tão simples
Que até me esqueci

Que as vezes na vida achamos tesouros
Que valem tão mais do que o próprio ouro
E fica guardado do lado de dentro
No fundo do peito, tu estas meu tesouro!

Por Tiago Breve

Ofereço a meus amigos, reais, virtuais, enfim, todos.

Byronismo?

Lágrimas por quem?
(meados de 2005)

Ao vê-la ali
Caída como um fera
Que por seu opressor
Causou-lhe estupor

Você não foi sozinha
Levou consigo
Algo daqui

Algo que eu não posso
Dizer ao certo
Se é meu ou se é teu
Mas que com certeza já foi nosso

Neste momento
Uma lágrima corre
Face abaixo
Sem refletir um sentimento

Por você não vivi
Por você não não ganhei
Por ti eu morri
Por ti eu falhei

Afinal, por você
Eu somente sofri
E essas lágrimas que eu derramo
Na verdade não são pra ti

São pra uma pessoa que eu amo
Que contigo aprendi
A morrer cada dia
Pra em outro dia sorrir

Pra você eu somente
Deixei de entregar
Essas lágrimas tão negras
Que por mim fiz rolar

A verdade é tão simples
Por mais mórbida que seja
é que eu nunca conseguir
Realmente te amar

Por Tiago Breve